Continuando a Marotona Audrey (aleluia!), desta vez assisti Cinderela em Paris. Pode parecer brincadeira, mas apesar de saber que tinha Fred Astaire, não sabia que era um musical. Quando começaram a cantar e dançar, pensei Oh, não!, já que estava numa situação lamentável de gripe mesclada com cólica mesclada com uma garganta onde cacos de vidro se divertiam passeando. Minha dor de cabeça tradicional, é claro, não podia deixar de comparecer à festa. Um musical, portanto, não era a melhor escolha.
Acabei, por isso, vendo o filme em partes. Cinderela em Paris (Funny Face, 1957) conta a história de Jo Stockton (Audrey), uma jovem que trabalha numa livraria e despreza moda, já que acha isso uma inutilidade. Para seu azar, a humilde livraria em que trabalha é escolhida por Maggie Prescott (Kay Thompson), da famosa revista Quality, para servir de cenário para uma sessão de fotos. É então que Jo conhece Dick Avery (Fred Astaire), um famoso fotógrafo de moda que, quando Maggie procura um novo rosto para a revista, lembra-se da jovenzinha inteligente e de rosto engraçado. Jo aceita se tornar modelo por que é uma maneira de conhecer o professor Emile Flostre (Michel Auclair), um intelectual cujas idéias ela idolatra. Daí eles viajam para Paris, mas nada ocorre como planejado.
Assistir o filme reafirmou minha certeza de que Audrey passou várias vezes na fila de beleza, porque pense numa mulher linda, gzuis! Sabia que ela dançava, mas cantar também achei covardia com as demais mortais. Achei as músicas escolhidas para background, no geral, engraçadas, e a sequência de dança dela na primeira vez que vai ao bar me pareceu fruto de muitas doses de álcool hahahaha.
O filme é interessante, mas talvez devido à minha doença, não achei lá grande coisa. É legal acompanhar a trajetória dela como modelo, as roupas, as fotos, enquanto se mantém firme à crença do enfaticalismo (usar de empatia para pôr-se no lugar do outro) e aprofunda seu relacionamento com Dick. Não consegui torcer pelo romance dos dois, já que ele está bastante velho nesse filme, parecendo o pai dela (#ops). Gostei das sequências musicais e das danças, foi divertido assistir.
Senti uma certa hostilidade em relação à musicais no seu comentário 🤔
ResponderExcluirCinderela em Paris tá longe de ser o melhor trabalho do Fred Astaire e da Audrey Hepburn também. Não é lá um filme espetacular, só que é encantador e não é uma total perca de tempo.
Mas se você quer ver o verdadeiro potencial da Audrey cantando tinha que ver ela cantando as músicas em Minha Bela Dama (infelizmente substituiram a voz dela nas músicas no lançamento do filme), como você provavelmente já deve ter visto esse filme eu recomendo que veja ela cantando as músicas