Voltando ao país das maravilhas
Por causa da Revista 21, eu sou cadastrada em um monte de newsletter de editoras, mesmo as que não temos parceria. Fui assim que fiquei sabendo sobre o lançamento da editora Novo Conceito: O Lado Mais Sombrio, de A. G. Howard. O livro, que tem uma capa lindíssima, conta a estória da tataraneta de Alice, que retorna para o País das Maravilhas para resolver todos os problemas que sua avó causou por lá.
As mulheres da família de Alyssa sofrem, há gerações, de uma maldição, que as leva direto ao sanatório. Foi assim com a avó dela, Alícia, e com sua mãe, Alison (não é divertido que o nome delas derivem de Alice?), e ela não escapou desse destino. Aos 10 anos de idade, começou a ouvir vozes de insetos e flores, além de ter pesadelos recorrentes, mas, sabendo o que poderia acontecer, manteve a boca fechada sobre esse fato, escapando (até agora, pelo menos) de ser enviada para fazer companhia à sua mãe no hospício.
Mas simplesmente fingir que não escuta nada (e matar os insetos para fazê-los se calar, aproveitando suas carcaças para criar mosaicos, juntamente com flores secas, folhas e cacos de vidros coloridos - mórbido, para dizer o mínimo), não está mais sendo suficiente. Por isso, ela decide quebrar a maldição, entrando na toca do coelho e desfazendo tudo de errado que sua tataravó deixou por lá, em sua primeira visita. Seu melhor amigo (por quem ela tem uma quedinha) Jebediah a acompanha nessa jornada, onde nada nem ninguém é o que parece ser. No País das Maravilhas (que de maravilhoso não tem nada), os dois são guiados pelo misterioso Morfeu, cujas intenções são, no mínimo, suspeitas. Dividida entre o conhecido e o novo, Alyssa tem que tomar decisões que, muito além de definir quem possuirá seu coração, mudarão sua vida inteira.
O livro é narrado em primeira pessoa, o que geralmente não gosto, mas entrar na cabeça de Alyssa e ver com seus olhos o que acontece não é nem um pouquinho chato. Gosto muito como nada é o que parece ser, e como a estória que parecia tão óbvia, na verdade é cheia de reviravoltas. Pra quem leu Alice no País da Maravilhas, de Lewis Carroll, a leitura se torna ainda melhor, uma vez que Alyssa refaz os passos de Alice, e é divertido comparar uma estória com a outra.
O ritmo de leitura é rápido e nem um pouco cansativo. As 365 páginas são devoradas com rapidez e a narração flui tranquilamente, sem dificuldades. Adorei com todas as minhas forças o personagem de Morfeu, que foi muitíssimo bem construído. Alyssa é inteligente e nem um pouco chata ou dependente (o oposto de Bella, de Crepúsculo), e é um verdadeiro prazer ler suas aventuras.
Soube recentemente que vai ser lançado uma continuação desse livro, e mal posso esperar para lê-la. Já está na minha (interminável) listinha de leitura.
Mas simplesmente fingir que não escuta nada (e matar os insetos para fazê-los se calar, aproveitando suas carcaças para criar mosaicos, juntamente com flores secas, folhas e cacos de vidros coloridos - mórbido, para dizer o mínimo), não está mais sendo suficiente. Por isso, ela decide quebrar a maldição, entrando na toca do coelho e desfazendo tudo de errado que sua tataravó deixou por lá, em sua primeira visita. Seu melhor amigo (por quem ela tem uma quedinha) Jebediah a acompanha nessa jornada, onde nada nem ninguém é o que parece ser. No País das Maravilhas (que de maravilhoso não tem nada), os dois são guiados pelo misterioso Morfeu, cujas intenções são, no mínimo, suspeitas. Dividida entre o conhecido e o novo, Alyssa tem que tomar decisões que, muito além de definir quem possuirá seu coração, mudarão sua vida inteira.
O ritmo de leitura é rápido e nem um pouco cansativo. As 365 páginas são devoradas com rapidez e a narração flui tranquilamente, sem dificuldades. Adorei com todas as minhas forças o personagem de Morfeu, que foi muitíssimo bem construído. Alyssa é inteligente e nem um pouco chata ou dependente (o oposto de Bella, de Crepúsculo), e é um verdadeiro prazer ler suas aventuras.
Soube recentemente que vai ser lançado uma continuação desse livro, e mal posso esperar para lê-la. Já está na minha (interminável) listinha de leitura.
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