Faça Boa Arte
Eu sou tão fã do Neil Gaiman, que, provavelmente, leria até sua lista de compras. Não é surpresa, portanto, que eu tenha ficado muito feliz quando a Intrínseca anunciou que ia publicar o discurso do Neil que ele fez para os formandos da University of The Arts na Filadélfia. Faça Boa Arte é um livro pequeno, cujo destaque, além das sábias e inspiradoras palavras do escritor britânico, é a diagramação do designer gráfico Chip Kidd.
É muito bom quando você, além de admirar alguém por seu talento, a admira como pessoa. Posso citar vários cantores e escritores por cujas obras sou alucinada, mas a quem detestaria encontrar pessoalmente, já que suas personalidades não são das melhores. Esse é um dos motivos de eu ser tão fã de Neil Gaiman. Além de ser fantástico no que faz, ele é fantástico no que é. Em outras palavras: o discurso é lindo, leia!
O discurso que ele fez é um sopro de incentivo e ânimo. Quando se está desmotivado, nada melhor do que ler as palavras de alguém que, quando jovem, tinha uma lista de sonhos a cumprir – escrever um romance, um livro infantil, um quadrinho, um filme, gravar um audiolivro, escrever um episódio de Doctor Who… – e que, com força de vontade, conseguiu realizar cada um deles com bastante sucesso.
O livro é tão pequenino, que li numa rápida viagem de ônibus, de uns 20 minutos. Mas a mensagem que ele passa, essa, não tem tamanho. Ou preço.
Resenha publicada originalmente na Revista 21.
Resenha publicada originalmente na Revista 21.
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