Retrospectiva Literária – Janeiro 2013
Eu leio muito. E, obviamente, eu
sei disso. Mas até eu mesma fiquei surpresa ao contabilizar quantos anos li
neste mês. 38. Tudo bem que a grande
maioria é de romances de bancas, aqueles que muita gente – inclusive eu, às
vezes – torce o nariz, mas foi um bom número. E pra não deixar passar em
branco, decidir fazer uma retrospectiva rápida dos livrinhos lidos em janeiro.
Eis a lista de livros lidos:
- Diário de Suzana para Nicolas, James Petterson
- Escândalo Inesperado, Caitlin Crews
- Jardim do Desejo, Christina Hollis
- Desejo de Vingança, Lynne Graham
- Votos Forçados, Lynne Graham
- Plano de Mestre, Penny Jordan
- Trinta e seis Dias dos Namorados, Julia Quinn
- A Sir Phillip com Amor, Julia Quinn
- O Visconde que amo, Julia Quinn
- Sob o Sol do Caribe, Kimberly Lang
- O Cavaleiro da Sereia, Jill Myles
- Fiquei com o seu número, Sophie Kinsella
- O Segredo de Emma Corrigan, Sophie Kinsella
- Além do nevoeiro das Highlands, Karen Marie Moning
- Em seus sonhos, Karen Marie Moning
- O Cavaleiro Dos Meus Sonhos, Lynn Kurland
- O Destino de Lily, Verônica Wolff
- Sem Medo Do Passado, Verônica Wolff
- Série O'Hurley 01 - Abigail - Nora Roberts
- Série O'Hurley 03 - Chantel - Nora Robets
- Refém da Paixão, Sara Craven
- As Razões Do Amor, Stephanie Laurens
- Razão ou coração, Emma Darcy
- Atração sob pressão, Kathleen O-Reilly
- E então ele a beijou, Laura Lee Guhrke
- A Noiva de Josh, Billie Warren Chai
- A noiva de Jack, Michéle Ann Young
- A noiva de Wolf, Kimberley Ivey
- A outra face do amor, Stephanie Howard
- Quando chega o amor, Debbie Macomber
- Fantasia nada secreta, Anne Oliver
- Amando para sempre, Kate Hewitt
- A Estrada do Mar, Barbara Delinsky
- Julie & Romeo, Jeanne Ray
- Inesperada Paixão, Elizabeth Sinclair
- Não é preciso ser bela, Debbie Raleigh
- Casamento em risco, Debbie Raleigh
- Sonho de Amor, Debbie Raleigh
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Diário de Suzana para Nicolas, James Petterson: não tinha como ser
outro. Esse livro me surpreendeu, me emocionou e me deu uma lição a qual nunca
vou esquecer: “A lição das três bolas”. Já falei sobre ele aqui no blog, e fiz
uma resenha para a 21.
O Cavaleiro da Sereia, Jill Myles: dei uma olhada nos outros livros da série e são muito ruins. Peguei esse sem expectativa nenhuma, fui ler mais por um desencargo de consciência do que qualquer outra coisa – porque se não lesse, ia ficar me perguntando se era bom ou não. E não é que o danado do livro é legal? A autora foi feliz em criar a história, com uma protagonista, Leah, que, ao morrer recebe uma segunda chance de sua fada madrinha, que a envia para o passado e reinterpretando a história da pequena sereia. Leah tem trinta dias para fazer um barão inglês, Royce FitzWarren se apaixonar por ela, só que precisa fazer isso sem usar a voz, já que a fada a deixou muda! Outro agravante é que todos os dias ela precisa voltar para o mar, nem que seja por uns minutos já que é uma sereia e ficar fora d’água gera uma dor excruciante. Achei muito divertido, e a autora conseguiu fazer o amor deles crível, embora ela seja muda.
Fiquei com o seu número, Sophie Kinsella: peguei esse livro por causa da 21, porque ele é um lançamento relativamente recente e eu sabia que era importante resenha-lo na revista. Achei superdivertido. Ri horrores e acho que nunca tinha sentido tanta vergonha alheia na vida. A melhor parte do livro pra mim é a conversa depois da entrevista do Sam, quando ele e Poppy ficam conversando e trocando mensagens com vários “bjo”, enquanto procuram um ao outro. Achei a cena do beijo muitíssimo bem construída. Resenha aqui.
Diário de Suzana para Nicolas, James Petterson: chorei que nem um bebê nas últimas páginas. Eu não pensei muito à medida que ia lendo, então, talvez para alguns o fim fosse previsível, mas como eu simplesmente me deixei levar pela narrativa, fui sendo surpreendida a cada linha. A carta do Matt me quebrou ao meio. Chorei a ponto de encharcar o travesseiro (resenha aqui).
Jardim do Desejo, Christina Hollis: livrinho sem pé nem cabeça, com uma protagonista fraca e mal construída, e uma trama mal-feita e irritante. Nem sei ao certo porque peguei pra ler. Achei uma bela de uma perda de tempo. Nem vou me dar ao trabalho de fazer um resuminho da história aqui, daí você sente o meu nível de frustração com a trama.
O Segredo de Emma Corrigan, Sophie Kinsella: esse foi o primeiro livro dela que eu li, e gostei muito. Adoro a Emma e como ela é sincera e louca. Gosto muito do Jack também, em especial quando ele faz suas próprias e – e estranhas – confidências a ela, no fim. Na história Emma Corrigan, durante uma viagem de avião, se apavora achando que o avião vai cair e conta tudo pro estranho que está ao lado. Tipo tudo mesmo. Do fato de que perdeu a virgindade enquanto os pais assistiam Ben Hur no andar de baixo, ao detalhe de que nem sabia se tinha um ponto g. O avião não cai, e ela vai embora mortificada, mas aliviada. Afinal, era só um estranho, não é? Não. O estranho que conhecia todos os segredinhos dela era ninguém mais ninguém menos que o co-fundador do aglomerado de empresas em que ela trabalha. E, adivinhem? Ele decide visitar a filial onde Emma está. Um livro muito, mas muito divertido mesmo.
Conclusão: Preciso ler menos cultura inútil e focar na centena de livros realmente bons que estão na minha lista de leitura. Preciso acrescentar diferentes estilos – horror e aventura também, porque não é só de romances que se faz a vida. E preciso acrescentar os clássicos na minha rotina de leitura. Se tiver coragem, enfrentarei Nietzsche argh qualquer dia desses.
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