Orphan Black: clones, clones e... clones


O que você faria se estivesse na estação de metrô e visse alguém, idêntico a você, se jogar na frente do trem? Com certeza, não roubaria a bolsa da pessoa e se passaria por ela, mas estes somos nós, comuns mortais assalariados que vivem reclamando da copa, do preço da tarifa do ônibus e da chegada das segundas-feiras. Sarah Manning, no entanto, tem outras preocupações mais urgentes que a copa. Fugir, por exemplo. E que melhor maneira de desaparecer que virando outra pessoa? É assim que Sarah assume a vida de Elizabeth Childs, mas se ela achava que as coisas iriam melhorar, estava muito enganada. Afinal, não só ela e Beth que compartilhavam a mesma face. Pelo menos mais umas oito iguais a si estão espalhadas por aí... E estão sendo mortas. Uma a uma. 

Comecei a assistir Orphan Black sem pretensão nenhuma a não ser passar o tempo. Acabei vendo cinco episódios de uma vez e terminando a primeira temporada em dois dias. Estou assistindo a segunda temporada com o mesmo entusiasmo, portanto, não vai demorar para ficar órfã - perdão pelo trocadilho -  do seriado. 

O que me conquistou na série foi a inteligência da trama. Sarah assume a vida de Beth, que era policial, e acaba descobrindo que existem outras com um rosto parecido com o seu. Nunca achei que um seriado sobre clones fosse me impressionar, mas tenho que tirar o chapéu: Orphan Black é fantástico. Além de manter o telespectador entretido em descobrir quem está matando os clones e porquê, cada personagem tem uma trama e conflitos próprios a resolver, todos brilhantemente interpretados por Tatiana Maslany


A guria é incrível. Tem hora que esqueço que é a mesma atriz interpretando todos os clones (sério).
Além das várias personagens da Tatiana, cada uma com uma particularidade - Alison, mãe suburbana meio psicótica; Cosima, uma cientista lésbica (adorooooo o estilo dela); Helena, uma fanática religiosa de dar arrepios (morro de medo dessa mulher, socorro); Rachel, uma vaca frígida e irritante (sim, odeio ela) - vários outros personagens abrilhantam a trama, como o Felix, irmão adotivo de Sarah, interpretado por Jordan Gavaris. Morro de rir com ele. Ele tem muitas tiradas geniais e traz o alívio cômico necessário à trama. Impossível não amá-lo.


Outro personagem que gosto é o Paul, namorado da Beth, de quem Sarah tira umas casquinhas (sortuda). O ator, Dylan Bruce, não dá um show de interpretação (parece ter a mesma expressão, seja para alegria, raiva, dor ou pânico), mas tem um corpo in-crí-vel.


Sério, como não ter inveja da Sarah?

Resumindo: tô apaixonada.

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